Um pedaço da fauna e da flora amazônica em plena zona urbana de Manaus. Este é o Bosque da Ciência, uma área de aproximadamente 13 hectares de floresta nativa, com trilhas, lagos e muitos bichos para observar.
O Bosque da Ciência foi inaugurado em 1995 em comemoração aos 40 anos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), uma das mais importantes instituições de pesquisa da Amazônia. A ideia de sua criação era simples: abrir as portas para a população e aproximar as pessoas da produção científica.
A floresta do Bosque da Ciência tem uma rica biodiversidade, é densamente fechada, embora cortada por trilhas urbanizadas. Animais silvestres circulam tranquilamente pelo local e, se você tiver sorte, pode ver pacas, capivaras e preguiças. Bichos resgatados, como peixe-boi e ariranha, podem ser observados de seus tanques.
A entrada é pela rua Otávio Cabral, entre os bairros do Aleixo e Petrópolis, na zona Sul de Manaus, com estacionamento em frente. Além da fauna e flora, o local também desenvolve programações temporárias, como exposições e feiras. Atividades como estas são realizadas, em geral, no Paiol da Cultura.
Ao entrar no Bosque da Ciência, uma das primeiras atrações que o visitante avista é o tanque onde estão os animais aquáticos resgatados por pesquisadores que trabalham com estes bichos – a maioria deles, peixe-boi. Em geral, são peixes-boi que ficaram órfãos após suas mães terem sido abatidas no rio, por pescadores e/ou caçadores, e que não sobreviveriam sozinhos na natureza. Outra espécie aquática encontrada no Bosque da Ciência é a ariranha, embora em menor número.
Não se vê guias para acompanhar os visitantes, mas o Bosque da Ciência tem pequenas placas explicativas em português e em inglês sobre as atrações da fauna e da flora encontradas no local.
Uma as atrações do local é a Casa da Ciência, um centro de visitação que expõe espécies da flora e fauna amazônica e aspectos cotidianos da vida de seus habitantes. Uma das curiosidades que mais chama a atenção é a maior folha do mundo. Trata-se de uma folha de nome Coccoloba spp. (Polygonaceae), que mede 2,50 metros de comprimento. Perto da Casa da Ciência, fica a Ilha de Tanimbuca, com um pequeno riacho onde vivem peixes e quelônios e uma réplica de maloca, onde artesãs indígenas vendem colares, pulseiras e brincos.
Outro atrativo é o Lago Amazônico, um ambiente onde vivem diferentes espécies de quelônios (tracajás e tartarugas) e peixes. Para chegar nele o ideal é fazer o percurso pelas trilhas suspensas. Os visitantes podem alimentar os animais do lago, adquirindo uma ração especial na sorveteria localizada próxima à Casa da Ciência. Os jacarés, de várias espécies, ficam em áreas cercadas, próximas ao lago. Também interessante é ver o viveiro do poraquê, o peixe elétrico.
O Bosque da Ciência é aconchegante. Quem ficar cansado durante as caminhadas, pode recuperar o fôlego nos bancos localizados ao longo dos caminhos. Alguns chapéus de palha também podem ser alternativa para um descanso ou bate-papo. Há sorveteria e lanchonete para quem quiser degustar produtos regionais, como tapioca e sanduíche de tucumã, e sucos e sorvetes feitos de frutos da região.
O que ver:
Viveiro das ariranhas – Tem couro marrom escuro, com uma mancha esbranquiçada no pescoço e no peito.
Viveiros do Peixe-boi da Amazônia – mamífero encontrado em rios e lagos da Amazônia, que se alimenta de plantas aquáticas e semi-aquáticas.
Casa da Ciência – Centro de visitação que aproxima as pessoas da ciência. Com exposição dos tesouros da floresta amazônica e de aspectos cotidianos da vida de seus habitantes.
Casa de madeira – modelo de residência construído a partir de madeiras amazônicas.
Maloca – uma habitação indígena, onde pessoas de diversas etnias vendem artesanato.
Ilha de Tanimbuca – consiste em um pequeno riacho onde se encontram peixes, quelônios e vegetação nativa.
Trilha suspensa – passarela suspensa sobre um local de difícil acesso, que permite ao visitante uma visão panorâmica da fauna e flora aéreas.
Paiol da Cultura – Espaço para eventos culturais
Lago amazônico – Lago habitado por quelônios e peixes. É permitido alimentar os animais com ração especial vendida na sorveteria.
Quelônios da Amazônia: Espaço de conservação de quelônios
CasaEco – protótipo de casa ecológica
Casas de rolos-resto – Com paredes construídas com resíduos conhecidos como rolos-resto ou roletes produzidos pelas fábricas de compensado.
Viveiro dos jacarés – com três espécies de jacarés: Jacaré-açu, jacaré-tinga e jacaré-coroa. O jacaré-açu é o maior predador aquático da América do Sul.
Viveiro do poraquê – abriga o poraquê, peixe que dá choques elétricos.
Serviço
End: Av. Otávio Cabral, s/n – Aleixo
Tel: 92 3643-3192/ 3643-3312/3643-3293
Ingresso: R$ 5. Crianças até 10 anos e idosos com mais de 60 não pagam.
Visitação:
Terça a quinta: 9h às 12h e de 14h às 16h
Sábados, domingos e feriado: 9h às 16h
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achei muito legau . DEMAIS
Excelente artigo,obrigado por compartilhar, amigo
Vou visitar com certeza
Fotografar é meu hoby
Gostaria de uma dica onde ver os pássaros
Gostaria muito de conhecer o Inpa.. moro no interior do amazonas .