Tudo começou com um carrinho, onde eram vendidos pães e doces, no Vieiralves. As receitas eram da avó Nilza, aprendidas com um monsenhor, em Tefé (AM). Depois, o negócio cresceu e ocupou uma portinhola modesta, em frente ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea). Finalmente, instado pelos capuchinhos de São Sebastião, Luiz Façanha Filho alugou o prédio ao lado da igreja e aproveitou a pandemia para ampliar a Casa Monsenhor.
Os vários tipos de quiches, empadas (R$ 8 a R$ 10/Agosto 2020), pasteis de Belém (R$ 9), de Santa Clara (R$) e Patas de Veado (R$ 10), e os pães artesanais (R$ 8 a R$ 14), tudo tem pegada da culinária europeia. “A tendência portuguesa é herança de minha avó, que aprendeu tudo com um monsenhor, em Tefé”, conta Luiz Alberto.
No novo local, a casa ganhou mais espaço, dividida em dois salões. A decoração revela a influência portuguesa nos azulejos azuis das paredes.
O espaço, para completar, está emoldurado pelo entorno do Teatro Amazonas. Parede com parede da igreja de São Sebastião, o vizinho do outro lado é uma tacacaria e o seguinte, o tradicional Bar do Armando. Em frente, o calçadão da Praça de São Sebastião, o Monumento à Abertura dos Portos do Brasil e o próprio teatro, completam o cenário de encher os olhos.
Café e almoço
A Casa Monsenhor abre para o café, às 7h, exceto segunda, quando inicia as atividades às 12h, e fecha às 20h. Domingo, entre 12h e 16h, faz um intervalo.
Também serve almoço, a partir das 12h, com duas opções: o almoço expresso, com escondidinho de bacalhau, bife à parmegiana e fricassê de frango. Os valores ficam entre R$ 20 e R$ 38. Outra opção é o “almoço do chef”, com pratos variados, que custa R$ 50 e tem surpreendido, agradavelmente, quem experimenta. Aos sábados, a casa oferece feijoada. Por conta da pandemia, o cliente é servido no prato, mas, assim que autorizado pelas autoridades, o buffet voltará a funcionar.
Sucessor do dentista Luiz Façanha, um dos nomes mais tradicionais do esporte amazonense, no jiu-jítsu e na natação, Luiz Filho tem o mesmo jeitão. Bem-humorado, ele concebe os pratos, a partir da tradição familiar. Depois supervisiona tudo, sempre de olho nos vizinhos, os capuchinhos. “A gente se dá muito bem”, enfatiza. Dá para notar as influências religiosas na decoração. E o badalar do sino da igreja completa o ar bucólico da Casa Monsenhor.
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Serviço
Casa Monsenhor
Abre às segundas, das 12h às 20h; de terça a sábado, das 7h às 20h; e aos domingos, de 7h às 12h e de 16h às 20h
End: Rua Dez de Julho, 567 – Centro
Tel: 92 3307-9906
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