Localizada a oeste de Paris, a região da Normandia é repleta de histórias, belíssimas paisagens e muitas peculiaridades. Já inspirou Monet e foi palco da morte de Joana D´Arc. Atualmente é um destino muito popular dos parisienses e também é a região onde nasceu o queijo Camembert.
Diz uma lenda local que o Camembert foi produzido pela primeira vez no auge da Revolução Francesa, por volta de 1791. Porém, em 1708, menções feitas por Thomas Corneille no seu Dictionnaire Universel Géographique et Historique (Dicionário Geográfico e Histórico Universal), em que descreveu um grande mercado em Vimoutiers que acontecia todas as segundas-feiras, ressaltava queijos de altíssima qualidade provenientes do país Camembert, o que já atestam sua existência.
Mas foi em 1863, com a inauguração da linha ferroviária entre Paris e Granville, realizada por Napoleão III, que o queijo começou a ganhar importância. Durante uma escala na estação de trem de Surdon, na Normandia, Cyrille Paynel, neto de Marie Harel (que aprendeu a fazer o queijo com um padre, o Sr. Bonvoust, então fugitivo da Revolução Francesa), deu um pedaço da preciosidade ao imperador, mas não sabia o nome do produto. O nome de batismo foi então dado pelo próprio Napoleão III, em homenagem à vila onde se produzia o queijo, Camembert. Em seguida, passou a ordenar que a iguaria fosse servida regularmente no Palácio das Tulherias, residência de Napoleão III à época.
Também é fato notório que durante a Primeira Guerra Mundial (1914), por ser de fácil transporte e facilmente conservado em pequenas caixas de madeira, o queijo foi enviado para as tropas francesas, reforçando seu status de símbolo cultural.
Características do Camembert
Com interior extremamente cremoso e uma marcante casca branca e aveludada que lembra a do Brie, esta delícia francesa possui um sabor que varia do suave ao forte à medida que amadurece. Seus leves toques de manteiga caramelizada e cogumelos resultam em um gosto um pouco picante, com final agradável e cremoso.
Sua casca equilibra a textura e proporciona um contraste sutil com o interior, resultando em uma consistência suave. Seu sabor é mais intenso que o do Brie.
Ele é elaborado com leite de vaca (cru ou pasteurizado), fermentos láticos, coalho e sal. Sua característica extremamente macia e cremosa permite uma viagem intensa por um universo de impressões. Quando combinado com geleias, confere interessantes quebras de sabores. Entre nozes e castanhas, vale notar a diferença entre as texturas. Com frutas, suas características ficam ainda mais evidentes e proporcionam novas sensações. Uma boa dica é prepará-lo ao forno (envolto ou não de massa folhada), para apreciar plenamente a sua cremosidade.
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