Belém, no Pará, reserva algumas boas surpresas para os visitantes. O Parque Naturalístico Mangal das Garças é uma delas. Com lagos, aves, vegetação típica, restaurante e vistas espetaculares, o local representa um pedaço de toda a riqueza amazônica, um oásis em pleno coração da cidade.
Criado pelo Governo do Pará em 2005, o parque é o resultado da revitalização de uma área de cerca de 40.000 metros quadrados às margens do Rio Guamá, no centro histórico de Belém. A área alagada com um extenso aningal se transformou em um dos recantos mais bonitos de Belém.
O local aproveitou ao máximo as condições paisagísticas do terreno, procurando apresentar as diferentes macrorregiões florísticas do Pará: as matas de terra firme, as matas de várzea e os campos, com sua fauna. Aliás, a preocupação com a vegetação e a fauna é um dos traços marcantes do parque. Todas as árvores originais foram mantidas e preservadas, sendo possível encontrar bacurizeiros, aningal, açaizeiros e mangueiras.
O ambiente também foi todo estruturado para receber as aves. O viveiro, por exemplo, sofre a influência das marés, o que permite a adaptação de aves aquáticas. O espaço também recebe animais visitantes. Cerca de 50 a 60 garças visitam regularmente o Viveiro. Elas são atraídas por um lago artificial, criado especialmente com esse intento. No local também são encontrados flamingos e a borboleta Júlia, espécie que tem vida mais longa atingindo até seis meses.
Visitação
A entrada no Mangal das Garças é franca, exceto nos espaços de visitação monitorada: Borboletário José Márcio Ayres, Farol de Belém, Viveiro das Aningas, e Memorial Amazônico da Amazônia. O espaço abre diariamente das 09h às 18h, exceto na segunda-feira quando fecha para manutenção.
Conheça os espaços dentro do Mangal das Garças
Memorial Amazônico da Navegação
O Memorial Amazônico da Navegação é um ambiente atrativo e diferente. Toda a estrutura do local é feita em ipê. O telhado do prédio é todo revestido de palha, já o piso da parte interna é de pedra-sabão, e os painéis com os textos históricos são feitos de ferro.
Os visitantes encontram também os três aspectos da evolução dos meios de transporte de navegação na Amazônia: o aspecto militar, (representado pela Marinha do Brasil); o comercial representado por um breve histórico da Enasa; e o regional, revelado na exposição de barcos que são muitos utilizados na região Norte.
Farol de Belém
Fica próximo ao Viveiro. É uma torre em estrutura metálica de 47 metros de altura e dois níveis de observação, a 15 e a 27 metros, que oferece uma panorâmica da cidade. O farol no topo está inscrito nas cartas náuticas brasileiras.
Viveiro das Aningas
O Viveiro de Aves foi montado em uma estrutura metálica que permite sustentar uma leve tela, onde o visitante pode internamente apreciar mais de 35 espécies de aves moradoras do local.
Restaurante Manjar das Garças
Com uma arquitetura que favorece a sua integração com o ambiente, o Restaurante Manjar das Garças é um lugar agradável, com uma das melhores vistas da cidade. Serve buffet variado no almoço (R$ 65) e jantar à la carte.
Funciona de terça a quinta-feira, das 12h às 15h e das 20h à 0h; às sextas e sábados, das 12h às 16h e das 20h à 0h; e aos domingos, abre apenas para almoço.
Mirante do rio
A partir do pavilhão central do restaurante Manjar das Garças, numa elevação avança sobre a vegetação nativa e dá acesso a uma passarela de 100 metros sobre a várzea, permitindo uma vista ampla do rio Guamá e do centro histórico de Belém.
Lago Cavername & Lago da Ponta
Lagos artificiais, redutos de aves pernaltas, marrecas e quelônios. Em destaque a escultura em madeira do artista plástico Geraldo Teixeira, no primeiro, e vitórias-régias, no segundo.
Fonte de Caruanas
Cascata de pedra próxima ao Armazém do Tempo, onde nasce um riacho. Em destaque a escultura de bronze da artista plástica Sônia Ebling.
Borboletário
Homenagem ao cientista paraense José Márcio Ayres, o viveiro de borboletas e beija-flores permite a visita interna. Tem vegetação propícia às espécies, cascatas e espelhos d água. No Mangal das Garças são produzidas mensalmente mais de 5 mil borboletas adultas, sendo cada animal produzido identificado e registrado. Entre as espécies produzidas, estão à borboleta olho de coruja (caligo illoneus), ponto de laranja (anteosmenippe), Júlia (dryas iulia), brancão (ascia monusti) e battus (battus polydamas).
Armazém do Tempo
Antigo galpão de ferro pertencente à Empresa de Navegação da Amazônia S/A (ENASA) usado como oficina mecânica no reparo de embarcações, foi restaurado e hoje serve como espaço permanente para exposições.
Serviço:
Parque Naturalístico Mangal das Garças
Entrada franca
Reserva José Márcio Ayres (Borboletário) – R$ 5
Farol de Belém – R$ 5
Viveiro das Aningas – R$ 5
Memorial da Navegação da Amazônia – R$ 5
Passaporte (preço único para todos os espaços) – R$ 15
Estacionamento Privativo com 107 vagas R$5,50 (primeira hora), R$5 a hora e/ou fração de hora. A tolerância para embarque e desembarque é de 10 minutos. O ticket perdido é R$20,50
As terças-feiras a visitação do Memorial Amazônico da Navegação é gratuita.
Estudantes pagam meia-entrada nos espaços.
Horário de funcionamento: O espaço abre diariamente das 09h às 18h, exceto na segunda-feira quando fecha para manutenção.
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Sou Paraense, moro no Rio de Janeieo, estive aí no Magal das Garças, 3anos atraz,e este lugar estava abandonado. O borboletario vazio. Uma pena, um lugar tào bonito.