Tours é uma das cidades mais bonitas do Vale do Loire e uma excelente base para explorar os belos châteaux que fazem a fama da região. Foi a capital do reino da França no século XV e XVI e, hoje, é a capital da Touraine, no departamento de Indre-et-Loire.
Atravessada pelos rios Loire e Cher, Tours é conhecida por seu patrimônio arquitetônico e intensa vida cultural e gastronômica. Está listada como patrimônio mundial pela Unesco e está perto de castelos famosos como Amboise, Villandry e Azay-le-Rideau.
Foi fundada na época galo-romana. No século IV teve grande expansão por conta dos numerosos peregrinos que iam visitar o túmulo de Saint-Martin.
Atualmente, a cidade oferece uma gama diversificada de restaurantes, hotéis e lojas de marcas conhecidas mundialmente. Fica a cerca de 240km de carro de Paris e é ligada por trem à capital francesa, inclusive TGV (trem de alta velocidade).
Cidade universitária, tem um centro histórico pequeno, o que torna possível fazer todas as atrações a pé. Um dos locais mais animados, principalmente à noite, é a praça Plumereau, com restaurantes e bares que ocupam casas do século XV em estilo enxaimel.
Para mais opções de bares e restaurantes é só dar uma passadinha nas ruas Colbert, onde ficam as casas mais antigas de Tours; de la Rôtisserie e du Grand Marché e na Place du Grand Marché, também conhecida como Place du Monstre, por conta de uma grande escultura de Xavier Veilhan que representa um monstro.
Outras atrações da cidade são a catedral de Saint-Gatien, que levou quatro séculos para ser construída e mistura vários estilos arquitetônicos. Nela estão os túmulos dos filhos de Carlos VIII e Ana da Bretanha; e a Basílica de Saint Martin, imponente construção romano-bizantino com belos vitrais, onde fica a tumba de São Martinho, que nasceu na cidade e é considerado um mestre da caridade.
Perto da basílica, ficam dois monumentos históricos: a torre Charlemagne, que tem um mirante no topo, e a Torre de l’Horloge (torre do relógio).
O Museu de Belas Artes de Tours fica próximo da catedral e é um dos maiores da França. Ocupa um edifício histórico, o antigo Palácio dos Arcebispos, e abriga coleções dos séculos XVII e XVIII e quadros de Monet, Delacroix e Degas, entre outros. Pertinho fica o Museu Compagnonnage, de 1968, que rememora a herança cultural da cidade.
Para quem gosta de conhecer e experimentar produtos locais, o mercado coberto Les Halles é perfeito. Lá você encontra estandes vendendo vários tipos de queijos, embutidos, patês, terrines, vinhos, doces etc.
Na Rue Nationale, onde passa o metrô, ficam as grandes redes francesas e europeias como Galerias Lafayatte, FNAC e Monoprix. Dizem que é a rua mais longa da Europa com 9 quilômetros. No final dessa rua, fica a ponte Wilson ou Pont de Pierre (ponte de pedra) construída em 1765. A ponte cruza o famoso rio Loire e, no verão, é um dos pontos de encontro favoritos dos moradores, recebendo festivais de música, cinema ao ar livre e atividades esportivas em torno do rio. Entre maio e setembro, as guinguettes, espécies de cafés ao ar livre, transformam a área na mais animada da cidade.
Mesmo sem a imponência de muitos castelos do Vale do Loire, o Castelo de Tours também é bastante visitado. Hoje é um centro de arte contemporânea, mas o castelo real já abrigou, entre outras personalidades, a famosa Joana d’Arc, após sua vitória em Orleans.
Jardim da França
Além do patrimônio arquitetônico, a cidade tem grandes espaços verdes, que consolidaram a expressão criada pelo escritor Honoré de Balzac, nascido em Tours, de ‘Jardim da França’. Projetado no século XIX e classificado como um jardim notável, o jardim Prebendes d’Oe é um exemplo perfeito, assim como o jardim botânico que abriga espécies raras, projeto idealizado por um farmacêutico que incluía a criação de uma escola de botânica para alunos de medicina e farmácia.
Desde 1856, no Boulevar Béranger, há um mercado de flores com mais de quarentas floristas que enchem os olhos dos visitantes com a diversidade e colorido das plantas.
A estação de trem e o Hotel de Ville, construídos pelo famoso arquiteto Victor Laloux (responsável também pela estação ferroviária de Orsay, em Paris, atualmente convertida em museu), também merecem um olhar mais atento.
Quando ir e como chegar
O verão (junho a agosto) é o período da alta temporada na região, mas ela pode ser visitada em outras estações. A temperatura média é de cerca de 10ºC, ficando entre 20ºC no verão e 4ºC no inverno. As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano.
De trem, pelo TGV, o percurso a pdura cerca de 1h30. De carro, aproximadamente 3h. A cidade também ter um aeroporto pequeno, que recebe voos de cidades europeias.
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