Cercada por montanhas e com um clima agradável, Sintra foi refúgio de monarcas, aristocratas e artistas. Hoje, sua riqueza histórica e belos monumentos a transformaram em Patrimônio Histórico da Humanidade e um dos destinos mais procurados em Portugal. Distante 32km de Lisboa, é perfeita para um bate-volta, mas a verdade é que um dia é pouco para conhecer todas as atrações da cidade.
Sintra ocupa o alto de uma serra e tem belos palácios e jardins. Foi habitada por celtas e mouros antes de se tornar reduto da elite portuguesa. Hoje, recebe todos os dias uma grande quantidade de visitantes, que se distribuem pelas diversas atrações da cidade.
Como chegar em Sintra
Pegue o trem ou comboio, como chamam os portugueses, na Estação do Rossio com destino a Sintra. A viagem dura, em média, 40 minutos e os trens saem a cada 15min. Não é necessário comprar os bilhetes com antecedência. É só adquiri-los nas máquinas de vendas de passagens ou nos guichês de atendimento.
A estação fica a cerca de 5 minutos a pé do Centro de Sintra, onde você pode caminhar por charmosas ruas repletas de lojinhas que vendem licores, vinhos e artesanato. Aqui também fica a conhecida Pastelaria Piriquita, que vende os doces famosos de Portugal, como os travesseiros – uma massa folhada crocante com doce de amêndoas e ovos – e a queijadinha.
Atrações de Sintra
Na pequena praça do Centro da cidade está instalado o imponente Palácio Nacional de Sintra, com suas duas chaminés em forma de cones. É uma das principais atrações da cidade. Construído no final do século XIV, era utilizado como estância de veraneio por muitos reis de Portugal.
Outra atração imperdível é a Quinta da Regaleira, o místico refúgio construído entre 1904 e 1910 por Antonio Augusto Carvalho Monteiro. Tem belos jardins, um poço iniciático e o palácio/residência. Perto da entrada da Regaleira fica Seteais, um palácio do século XVIII, hoje transformado em um hotel cinco estrelas.
Também entre os “top” da cidade está o Palácio Nacional da Pena. O percurso até lá é mais longo e íngreme, por isso muitas pessoas optam por ir de táxi ou nos ônibus de turismo do governo local, que se pega próximo ao Palácio Nacional de Sintra. Ocupando o alto de um rochedo e cercado por uma paisagem exuberante, o Palácio Nacional da Pena chama a atenção pela arquitetura que mistura um ousado colorido, considerado por alguns kitsch.
Antes de entrar no Parque da Pena, vale visitar o Chalet da Condessa D’Edla, apelidado por Richard Strauss de ‘Castelo do Santo Graal’, que guarda a memória de uma das grandes histórias de amor de Portugal. Foi construído, segundo o modelo dos chalets alpinos, pelo rei consorte D. Fernando II para a Condessa d’Edla, cantora lírica por quem se apaixonou e se viria a casar em segundas núpcias em 1869, 16 anos depois da morte da rainha D. Maria II.
Daí, é possível seguir a pé até o Castelo dos Mouros, construído entre os séculos VIII e IX. São 850 metros por um belo trajeto natural.
Há ainda o Parque de Monserrate, com seu palácio neogótico, e o Convento dos Capuchos, construção do século XVI que utiliza a cortiça como revestimento dos pequenos espaços.
De Sintra vale encarar a distância até o Cabo de Roca, o ponto mais ocidental da Europa. É “onde a terra se acaba e o mar começa”, como diz o grande poeta Luís de Camões. Um farol, o terceiro mais antigo da costa portuguesa, ocupa o alto das falésias. Foi construído em 1772 por ordem do Marquês de Pombal.
Como já deu para perceber, um dia é pouco para conhecer todas as atrações de Sintra. Mas isso pode ser um bom motivo para você voltar lá uma, duas, três vezes…
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